Lorice Scalise, presidente da Roche Farma Brasil, revela a expectativa da regulação de novos remédios para o câncer
No comando destas operações nacionais está Lorice Scalise, primeira mulher a presidir a Roche no Brasil.
Lorice Scalise, presidente da Roche no Brasil. (Foto: Divulgação)
Com a visão de gerar mais acesso a mais pacientes com o menor custo social, a Roche Farma encontra no Brasil oportunidades para desenvolver soluções médicas e alternativas para o setor público e privado. No ano passado, a companhia ingressou em um novo mercado: o da oftalmologia, que resultou, nos últimos cinco anos, um investimento de R$ 37 milhões em pesquisa clínica. Para este ano, um novo segmento deve marcar a história da companhia, com o negócio em terapias avançadas ou também conhecidas como terapias gênicas.
No comando destas operações nacionais está Lorice Scalise, primeira mulher a presidir a Roche no Brasil. A executiva reforça a importância da inovação de medicamentos, mas lembra que somente a criação não faz sentido “ela precisa estar à disposição do paciente, de forma equânime e sustentável aos sistemas”.
“A Roche é uma casa de ciência. Há mais de 125 anos, como empresa de inovação, temos o compromisso de buscar alternativas para ampliar o acesso dos pacientes brasileiros, do setor público ou privado, aos tratamentos de que mais necessitam. Gosto de reforçar que apenas criar uma inovação não faz sentido: ela precisa estar à disposição do paciente, de forma equânime e sustentável aos sistemas”, pontua.
Crescimento
Lorice revela que o esforço de P&D da Roche se traduz na condução de estudos clínicos em parceria com centros locais independentes, que dão, de certa forma, acesso a medicamentos inovadores e que representam uma saída para muitas doenças desafiadoras.
“Em 2024, nosso crescimento seguirá sustentado por nossas moléculas inovadoras. Trabalharemos para consolidar nossos lançamentos recentes no mercado, ao mesmo tempo em que ampliamos e aceleramos o acesso a terapias. Na oncologia, buscamos ampliar a aprovação regulatória de uma molécula chamada alectinibe, voltada ao tratamento do câncer de pulmão com mutação no gene ALK. Já aprovada aqui no Brasil para a fase metastática da doença, esta medicação foi capaz de reduzir significativamente o risco de recorrência da doença ou morte em 76% (em comparação com quimioterapia à base de platina) no tratamento inicial deste tipo de câncer de pulmão”, conclui.