BR-163: solução inédita do Governo de Mato Grosso cria marco na infraestrutura nacional

Quando a iniciativa privada não consegue resolver um problema de impacto social, é dever do Estado ajudar a encontrar uma solução. Foi isso que aconteceu em Mato Grosso.

52919942408_d5efba975b_cBR-163. Obras de Mutum a Sorriso (Foto: Mayke Toscano/Secom-MT)

O Estado tinha um trecho de 850 km da BR-163, entre Itiquira e Sinop, que foi concedido à iniciativa privada em 2014. E, assim como várias outras concessões federais, a da BR-163 naufragou, sem que fossem realizadas as obras necessárias nessa estrada, a mais importante de Mato Grosso.

Foram inúmeras tratativas para tentar resolver o problema no campo privado. Todas sem solução. O Governo Federal apontava para a relicitação. Mas, se isso acontecesse, as obras só teriam início, de acordo com a ANTT, em 2027.

Nesse cenário de desesperança, o Governo de Mato Grosso resolveu tomar a frente, pois quem sentia os prejuízos era a população mato-grossense. Teve início uma articulação de um ano com vários parceiros, como a ANTT e Tribunais de Contas da União e do Estado, para construir uma solução inédita e ousada.

A solução foi encontrada e colocada em prática. O Governo comprou as ações e assumiu o controle da Rota do Oeste utilizando uma empresa pública, a MT Par.

Com injeção inicial de R$ 1,6 bilhão, em recursos do Estado, já começaram as obras de manutenção e do primeiro trecho de duplicação, entre Posto Gil e a cidade de Nova Mutum (86km). A previsão é de que em 8 anos sejam investidos R$ 7,5 bilhões.

(Fonte: Governo do Mato Grosso | Conteúdo de Marca)