Diego Barreto, iFood: 'Entregamos um nível alto de serviço para gerar o efeito uau'

Executivos do iFood e da Sulamérica debatem sobre o que torna uma marca mais lembrada e amada pelo público.

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O que torna uma marca referência no mercado em que atua? Relevância dos serviços, tempo de mercado e a forma de se relacionar com os clientes são pontos importantes nesse processo, no entanto, quando isolados, esses fatores nem sempre são capazes de encher os olhos dos clientes.

Para Diego Barreto, VP de Finanças e Estratégia do iFood, é preciso criar o que ele chama de ‘efeito uau’. “Você deve ter uma oferta que faz com que as pessoas queiram voltar sempre. Em média, as pessoas fazem cerca de 90 refeições por mês. Então, entregamos um nível alto de serviço para gerar esse efeito uau. Somos ambiciosos e queremos crescer nos principais municípios, fazemos grandes investimentos para ‘aparecer’. O resultado disso é que 50 milhões de pessoas pedem iFood por ano”, explicou durante sua participação no sétimo episódio do LIDE LINK.

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Diego Barreto, VP de Finanças e Estratégia do iFood.

CMO da Sulamérica, Simone Cesena destacou que, no setor de saúde, ser uma marca lembrada e amada requer atenção e cuidado além de processos e indicadores pontuais. “Há quase 130 anos acompanhamos a história do Brasil. Falar de Sulamérica é falar de vida, temos relações diretas com as pessoas e não podemos errar. Temos de olhar cada um como indivíduos únicos”.

Inovação e Inteligência Artificial

Por mais que falar de iFood seja quase um sinônimo para delivery, hoje, a companhia vai além e se autodenomina como uma empresa de Inteligência Artificial, contando com a ajuda da tecnologia em todas as áreas de atuação.

“Das 6 mil pessoas que trabalham no iFood, mais de 3 mil são cientistas de dados. Contamos com atendimento de IA generativa e humano. Mesmo que a IA seja mais bem avaliada pelos consumidores porque tem mais capacidade de acerto e velocidade, não vamos acabar com o atendimento de pessoas. Existem situações em que você depende do julgamento humano”, pontua Barreto.

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Simone Cesena, CMO da Sulamérica.

Para Simone, a pandemia ressignificou o conceito de saúde para a maioria das pessoas. A executiva explicou que o setor tem buscado cada vez mais inovação, personalização e inteligência na oferta de serviços.

“Recentemente, a nossa Inteligência Artificial identificou que uma mulher estava há um bom tempo sem fazer exames, gerou o alerta e agendou o exame preventivo, uma mamografia, para ela. Quando você fala em plano de saúde, é quase inevitável pensar em doença. Estamos trabalhando cada vez mais no caminho da prevenção”.