Jean Gorinchteyn: temos a obrigação de fazer uma medicina mais socializada em 2022

Secretário de Saúde do Estado de São Paulo, médico participou do Almoço-Debate LIDE com empresários para debater os impactos da pandemia e as perspectivas para 2022.

9082d665-fb56-4dfc-ba7d-6b9c19cd39c5Secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn. (Foto: Fredy Uehara/LIDE)

O secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que o "novo normal" chegou e que os investimentos na saúde pública devem ser ampliados para tornar a medicina qualitativa mais acessível. O médico e gestor público participou do Almoço-Debate LIDE com empresários, nesta segunda-feira (8), em São Paulo.

"Nós já estamos no nosso novo normal. E esse novo normal não existiria se não houvesse vacina. Nós temos a obrigação de fazer uma medicina mais socializada em 2022. A pandemia escancarou as necessidades de melhorias no setor público de saúde. E temos obrigação de, em 2022, dar continuidade aos investimentos para que tenhamos medicina mais humanizada e cada vez melhor, pois observamos que nosso sistema de saúde acolheu a população de maneira democrática durante essa fase", disse.

Gorinchteyn afirmou aos empresários e executivos participantes do evento que o Estado é o que mais vacina no Brasil e pode ser comparado, de maneira independente, às nações no mundo. "Se fossemos um país, São Paulo seria uma potencial nação vacinadora. Nós entendemos que vacinar era primordial para a retomada e defendemos a ciência desde o começo", afirmou.

O secretário de Saúde celebrou os resultados alcançados pelo estado durante a imunização. "As pessoas queriam a vacina para si, mais que qualquer coisa, e nenhuma fakenews mudou essa expectativa. Porque a vacina, desde sempre, tornou-se garantia de uma vida mais segura e protegida das pessoas ao seu entorno. E esse comportamento fez com que São Paulo avançasse na cobertura vacinal".

617dd546-dad4-4725-8fb5-999b88758260Médico Claudio Lottenberg, presidente do LIDE Saúde. (Foto: Fredy Uehara/LIDE)

O chairman do LIDE, Luiz Fernando Furlan, defendeu que o legado da pandemia torne a medicina mais eficaz. "Nunca falamos tanto em saúde e medicina como nestes quase dois anos. Espero que esse legado seja de aprendizado da população. Assim, espero que nós tenhamos um 2022 livre da pandemia. Não descuidando, é claro, do que aprendemos nesses cerca de 20 meses".

O médico Claudio Lottenberg, presidente do LIDE Saúde, e o diretor-executivo do Grupo Doria, João Doria Neto, foram os mediadores do evento, que ocorreu de maneira híbrida, respeitando os protocolos sanitários. O Almoço-Debate LIDE teve patrocinío Alliar Médicos à Frente, Amil, Biogen, Inova Saúde, Mapfre, RV Ímola, Sanofi e Sisqual WFM.