Líderes empresariais de Pernambuco debatem ESG e responsabilidade ambiental
Evento on-line reuniu executivos da Suzano, AES Brasil, PwC Brasil, do Gurpo Baumgart e de outras 40 lideranças empresariais femininas.
O LIDE Mulher Talks Pernambuco reuniu, na quarta-feira (28), mais de 40 lideranças empresariais femininas para conversar sobre ESG responsabilidade ambiental. O evento liderado pela presidente do LIDE Mulher Pernambuco, Roberta Laurindo, teve a abertura e o encerramento comandado por Celia Pompeia, vice-presidente do LIDE Global e vice-presidente do Conselho LIDE Mulher e contou com palestras de Marcelo Bacci, CFO da Suzano S.A.; Ítalo Freitas, CEO da AES Brasil; e Karin Baumgart, investidora de impacto social, membra do Comitê de Estratégia do Grupo Baumgart e Conselheira do ICE.
Durante o talks mediado por Maurício Colombari, Sócio da PwC Brasil, líder da área de sustentabilidade e responsável por projetos referentes a temas ambientais, sociais e de governança corporativa, os convidados falaram sobre suas experiências ao implantar a responsabilidade social nas empresas representadas por eles e os caminhos para se alcançar essa implantação.
Ítalo Freitas relatou a estratégia mundial da AES em focar apenas em energias renováveis desde 2006, quando iniciou a movimentação de venda de ativos, como concessionárias, distribuidoras e até usinas termelétricas. O executivo também é embaixador do ODS 7 do pacto global da ONU.
Mais de 40 lideranças empresariais femininas participam de evento sobre ESG. (Foto: Reprodução)
No processo de adoção de boas práticas de ESG, Karin Baumgart falou sobre a resiliência que ela precisou ter até que o conselho do Grupo Baumgart aderisse às práticas. Ela contou que por várias vezes encontrou a resposta negativa dentro do conselho, até que se decidiu pensar em inserir o tema no planejamento estratégico da empresa.
Já Marcelo Bacci, que também é membro do conselho de administração da BRF, falou sobre a emissão do primeiro green bond e, recentemente, do sustainability-linked bond. No primeiro caso, a Suzano usou o dinheiro para criar projetos de reflorestamento e redução de consumo de água. Já no segundo, o compromisso da empresa é em reduzir em 15% a emissão de gases do efeito estufa nos próximos 10 anos, sob pena de aumento da taxa de juros do bond.
Após a fala dos convidados, as filiadas participantes puderam compartilhar suas histórias nessa jornada de ESG e fazer perguntas.