Crise do gás na Europa: Energia solar pode ser opção para substituir importação russa
AE Solar analisa soluções para a crise do gás visando uma possível crise energética.
Especialista aponta que iniciativas implementadas pelo ESG, trazendo ótimos benefícios para o meio ambiente (Foto: Pixabay)
Desde o conflito entre Rússia e Ucrânia, a União Europeia tenta reduzir sua dependência de Moscou para obter energia. Essa busca está levando o mundo à beira de uma escassez de energia. Uma das alternativas europeias foi buscar suprimentos de GNL a uma velocidade vertiginosa nos últimos meses. A Ásia tem sido o maior importador de GNL, desde pelo menos 2010, e no próximo inverno podemos ter um grande risco em termos de como o fornecimento de GNL pode desequilibrar a demanda concorrente entre a Europa e a Ásia.
Além disso, o mundo está enfrentando picos de preços de energia que desafiam a gravidade em tudo, desde a gasolina e gás natural até o carvão.
A AE Solar, fabricante alemã de módulos Tier 1, analisou as principais opções de substituição para o caso, e traz algumas ideias, abaixo, para refletir e entender melhor como realizar essa conversão de forma objetiva e não prejudicial.
- Gasodutos: A produção própria pela UE e o produto importado de países como Azerbaijão e Noruega podem somar até 10 bilhões de metros cúbicos em 2023, segundo a Agência Nacional de Energia (IEA). Porém, os volumes europeus só podem se expandir até certo ponto, obviamente. No Reino Unido, por exemplo, a operação dos campos está sobrecarregada após a aceleração da produção no segundo semestre do ano passado.
- Outras buscas: O Azerbaijão pretende aumentar os embarques para a Europa em cerca de 11%, com 9,1 bilhões de metros cúbicos este ano e 11 bilhões em 2023, segundo o ministro de energia do país, Parviv Shahbazov. A Espanha informou que a Argélia também está pronta para enviar mais gás, se necessário, e a operadora da rede de gás espanhola comunicou que trabalha com a Argélia na expansão planejada da capacidade do gasoduto Medgaz de 8 bilhões para 10,7 bilhões de metros cúbicos por ano.
- Solar: Na Europa, além das instalações de sistemas de energia solar, as instalações de sistemas de armazenamento com baterias possuem um ótimo crescimento. Segundo a SolarPower Europe, a capacidade instalada de armazenamento fotovoltaico poderá aumentar de 3 para 12,8 GWh até 2025. De acordo com o relatório publicado pela associação, mais de 100 mil residências europeias instalaram sistemas de armazenamento com energia fotovoltaica recentemente.
“Até 75% da energia solar recebida pelos módulos fotovoltaicos é desperdiçada na forma de perdas de calor. Na InterSolar Munich deste ano, anunciamos a série Neptune, que coleta as perdas de calor para fins de aquecimento. Esses módulos têm a melhor eficiência energética para locais como hospitais, hotéis, piscinas, residências e qualquer outra indústria que necessite de aquecimento e/ou água quente”, comenta Ramon Nuche, diretor da AE Solar no Brasil.
“Soluções que visam aproveitar ao máximo as perdas provocadas são as melhores vistas pelo mercado. Além da economia de energia e diminuição no gasto geral, estas soluções visam acompanhar as iniciativas implementadas pelo ESG, trazendo ótimos benefícios para o meio ambiente”, completa Ramon.
Sobre a AE Solar
A AE Solar Tier 1 é uma das marcas líderes e premiadas do mercado de energias renováveis, oferecendo soluções em tecnologia fotovoltaica, desde 2003, e presente em mais de 95 países. Dispondo de produtos diferenciados para atender mercados de nicho, realiza análises de compatibilidade e de engenharia, oferece também treinamento, consultoria personalizada para os distribuidores e suporte técnico para os clientes.