Banco Sofisa compensa emissões de carbono em parceria com a Moss
Instituição financeira fecha parceria com a climatech brasileira para neutralizar o carbono emitido em 2021.
Fundado em 1961, o Banco Sofisa é uma das mais tradicionais instituições financeiras do país. (Foto: Divulgação)
O Banco Sofisa anuncia a compensação de 335 toneladas de CO2 emitidas em 2021. A instituição recebeu o selo Carbon Neutral por compensar as emissões de carbono geradas por suas atividades administrativas durante todo o ano de 2021. A iniciativa aconteceu em parceria com a Moss, climatech brasileira pioneira e líder na comercialização de crédito de carbono e de soluções ambientais em blockchain.
A quantidade de CO2 que devia ser compensada foi apontada por um inventário realizado pela Moss. O inventário considerou os fatores de emissão da ferramenta de cálculo do Programa Brasileiro GHG Protocol, e os demais dados foram retirados de fontes oficiais como relatórios governamentais, estudos de companhias ambientais, artigos científicos e dados de fornecedores.
“Praticamos e valorizamos ações de responsabilidade socioambiental no Sofisa. A neutralização de carbono é um passo importante para manutenção do equilíbrio ambiental. Queremos ser uma empresa Carbono Neutro daqui em diante, já iniciamos as medidas necessárias para neutralização das emissões de carbono de 2022”, explica Sílvia Scorsato, diretora de ESG do Banco Sofisa.
Compensação por meio de blockchain
A compensação foi realizada por meio do MCO2, um token que representa um crédito de carbono registrado em blockchain e que equivale a uma tonelada de gás carbônico que deixa de ser emitida. A tokenização de créditos feita pela Moss dá suporte a iniciativas e projetos certificados pela Verra na Amazônia, por meio do mercado de carbono voluntário, que atende à demanda por créditos de carbono de empresas e indivíduos que voluntariamente decidem neutralizar suas emissões de gases de efeito estufa.
O MCO2 já foi usado por mais de 300 empresas para realizar a compensação de emissões de carbono, movimentando um volume superior a R$150 milhões, beneficiando projetos de conservação da floresta amazônica. O cálculo das emissões levou em conta as demandas administrativas do Banco Sofisa, como ar-condicionado, energia elétrica, voos e outros transportes.
Luis Felipe Adaime, é fundador e CEO da Moss (Foto: Divulgação)
“A Amazônia é um dos maiores ativos da humanidade e é, principalmente, para ela que estamos olhando agora. A Moss busca gerar impacto socioambiental positivo na região e, por meio de parceiros como o Sofisa, fortalecemos nossa missão de garantir a conservação do território e da biodiversidade. Para nós, parcerias como essa mostram que a agenda sustentável está ganhando cada vez mais relevância entre empresas de todos os segmentos e portes”, afirma Luis Felipe Adaime, fundador e CEO da Moss.
A compensação beneficia todos os projetos de geração de crédito de carbono parceiros da Moss com atuação na Amazônia. São eles: Agrocortex, Fortaleza Ituxi, Madre de Dios e Santa Maria. São projetos que buscam trabalhar o manejo sustentável da terra, gerando empregos e reduzindo de forma expressiva o desmatamento da floresta.