Febraban reitera que não reivindica ampliação na garantia do FGTS em novo consignado privado

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) reiterou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado que o presidente da entidade, Isaac Sidney, não reivindicou uma ampliação na garantia do FGTS dada pelo trabalhador no novo desenho do crédito consignado para trabalhadores do setor privado. Em coletiva à imprensa nesta quarta-feira, 29, ele defendeu que "quanto mais garantias, mais barato o crédito" de um modo geral, e não especificamente se referindo ao crédito consignado privado.

"Quanto mais garantia, mais barato o crédito. Nós não estamos aqui necessariamente reivindicando a garantia do FGTS para essa linha. O que nós estamos aqui reivindicando é uma plataforma que possa ser provida com informações para análise do risco de crédito. Se tiver garantia, tanto melhor", disse Sidney após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e instituições financeiras nesta quarta-feira sobre o novo modelo de crédito consignado privado.

Hoje, o trabalhador titular do fundo pode oferecer como garantia até 10% do saldo de sua conta vinculada ao FGTS - e, em caso de demissão, pode ser oferecida ainda a totalidade da multa de 40%.