Maioria dos empresários do país planeja empregar e manter postos de trabalho, indica levantamento LIDE-FGV
O indicador está na nova edição da pesquisa LIDE-FGV de Clima Empresarial, cujos detalhes foram divulgados nesta quinta-feira (03).
Pesquisa ocorreu no Almoço-Debate LIDE sobre a revolução do pagamento. (Foto: Fredy Uehara/LIDE)
A maioria dos grandes empresários do país planeja abrir novos postos de trabalho com o início da retomada econômica, após a pandemia do novo coronavírus. O indicador está na nova edição da pesquisa LIDE-FGV de Clima Empresarial, cujos detalhes foram divulgados nesta quinta-feira (03).
O levantamento LIDE - FGV é realizado, em média, com 400 grandes empresários. O índice da 148ª edição, cuja pesquisa ocorreu no Almoço-Debate LIDE sobre a revolução do pagamento, atingiu o maior patamar do ano: 6,1 - crescimento de 38 % ante a julho. Trata-se de uma nota de 0 a 10 resultante de três componentes com o mesmo peso: Governo, Negócios e Empregos.
Para 48% dos respondentes, há a intenção de contratar e para outros 48% em manter os atuais postos de trabalho (diretos e indiretos). Também para a maioria (48%), a situação dos negócios está melhor ou igual (39%) em comparação com a última pesquisa, realizada em outubro.
Para os empresários, a carga tributária continua como o principal fator que impede o crescimento das companhias (52%), seguido do cenário político (26%) e do nível de procura (22%). A previsão de receita para este ano está melhor (39%) ou igual (35%) para a maioria dos participantes do levantamento.
As lideranças empresariais indicaram que a Educação é a área prioritária (48%) para o país, seguido da Política (35%) e Infraestrutura (13%). O cenário internacional e a saúde também continuam como o tema (61%) mais preocupante da atualidade, além do cenário político (35%) e do câmbio (4%).
Nove meses é o tempo médio estimado para a recuperação dos negócios no contexto pós-pandemia. A previsão de queda do PIB deste ano, segundo os respondentes, está em -3,5%, enquanto que o crescimento projetado para 2021 é de pelo menos 2,5% com base nos negócios previstos.
Na eficiência gerencial do governo, houve queda na avaliação Federal (-16%), e aumento na Estadual (28%) e Municipal (16%). Os dados são comparados ao último levantamento da pesquisa LIDE-FGV de Clima Empresarial (Edição 147ª), apurada em outubro.