Educação é o setor em que o Brasil mais precisa melhorar, segundo pesquisa LIDE-FGV
Setor foi apontado pelos empresários como prioridade de melhora para o desenvolvimento do país. Confira mais detalhes da 152ª edição da pesquisa LÍDE-FGV de Clima Empresarial.
Pesquisa ocorreu na edição recente do Almoço-Debate sob o tema privatizações e concessões. (Foto: Fredy Uehara/LIDE)
Lideranças empresariais do país indicaram a educação como setor prioritário de melhora para ajudar no desenvolvimento do país. O indicador está na 152ª edição da pesquisa LIDE-FGV de Clima Empresarial, divulgada nesta terça-feira (21). Confira o estudo completo abaixo .
A pesquisa LIDE - FGV é realizada, em média, com 400 grandes empresários. O índice desta edição, cujo levantamento ocorreu no Almoço-Debate LIDE sob o tema O avanço dos programas de privatizações e concessões, atingiu 4,8; ante 6,0 do estudo anterior. Trata-se de uma nota de 0 a 10 resultante de três componentes com o mesmo peso: Governo, Negócios e Empregos.
Para 46% dos empresários, a educação é a área que o Brasil mais precisa melhorar atualmente. Em seguida, aparecem a Política (40%), a Infraestrutura (5%) e o meio ambiente (5%) surgem tecnicamente empatados. A saúde e segurança ocupam as últimas posições.
Ainda para a maioria dos pesquisados, o cenário político (38%) aparece como fator que impede o crescimento das empresas no país (50%), em seguida figuram a carga tributária (36%), nível de procura (11%) e taxa de juros (3%).
Para 49% dos participantes da pequisa, os negócios estão melhores, já para 36% continuam iguais, enquanto para 25% estão piores. No mesmo contexto, com relação a situação dos empregos surge como iguais com 47%, já os que consideram que foi para melhor figuram com 39% e pior para 14%.
A previsão de receita para 2021 é melhor para 56% dos empresários, equanto que para 28% fica igual e pior para 17%. A expectativa média é de que os negócios se normalizem em até 8 meses, segundo respondeu a maioria.
As lideranças empresariais acreditam que o PIB do Brasil deve crescer, em média, 2,2%.
No campo eficiência gerencial do governo, a avaliação do governo Federal surge com queda (2,6%), e houve aumento na Estadual (6,9%) e Municipal (6,1%). Os dados são comparados ao último levantamento da pesquisa LIDE-FGV de Clima Empresarial (Edição 151ª), apurada em junho deste ano.