Ministros do governo repercutem morte do fotógrafo Sebastião Salgado no X
Os ministros do governo Lula repercutiram nesta sexta-feira, 23, na rede social X, a morte do fotógrafo Sebastião Salgado.
Reconhecido internacionalmente, Salgado morreu aos 81 anos em Paris, França. Ele deixa sua mulher Lélia Wanick Salgado, e dois filhos, Juliano e Rodrigo. O fotógrafo nasceu em 8 de fevereiro de 1944, na cidade Aimorés, interior de Minas Gerais. Ele é conhecido por ter registrado seres humanos vivendo em condições subumanas, e em trabalhos que chamaram a atenção para a importância da preservação do meio ambiente e da justiça social.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que Salgado, com suas fotografias, "revelou as belezas e injustiças do mundo".
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ter perdido um amigo e que a morte do mineiro "deixa uma lacuna irreparável no jornalismo brasileiro".
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, destacou que Salgado fez da fotografia um instrumento poderoso de "denúncia contra a desigualdade", além de ter mostrado "a força dos mais fracos na luta coletiva pela vida e pela transformação".
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou a origem mineira do fotógrafo e disse que ele revelou "duras realidades das desigualdades sociais" ao mundo e contribuiu na luta contra injustiças sociais "de maneira inestimável".
O ministro dos Transportes, Renan Filho, contou que recebeu um livro de Salgado ano passado com os registros fotográficos da Amazônia feitos pelo mineiro. "Hoje, o Brasil se despede de um homem que nunca apontou a câmera à toa", escreveu Filho.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que o fotógrafo eternizou a "dignidade dos povos invisíveis e injustiçados", além de ter capturado a "força da natureza" com precisão.